A avaliação neuropsicológica é um método que visa entender como o cérebro processa diferentes tipos de informação. Este procedimento clínico é importante para identificar e mensurar alterações cognitivas, emocionais e comportamentais. É preferencialmente conduzida por um profissional especializado em Neuropsicologia, a avaliação emprega testes padronizados e validados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) para examinar áreas como memória, atenção, funções executivas, linguagem, percepção e habilidades motoras, assim como escalas para compreensão do perfil de personalidade e habilidades sociais.
O processo de avaliação é estruturado em três etapas: anamnese, observação e testagem, e a elaboração e devolutiva do laudo. Normalmente, são necessárias de 6 a 8 sessões de 50 minutos, com a possibilidade de sessões consecutivas, respeitando as possibilidades de horário e o cansaço que pode ser um fator de confusão nos testes caso não seja respeitado. A anamnese geralmente é realizada em duas sessões iniciais, seguida pelos encontros para testagem, pode ser necessário entrevistar pessoas próximas para coletar mais dados pessoais e comportamentais. O processo termina com uma sessão dedicada à entrega do laudo e ao esclarecimento de dúvidas.
A avaliação para pessoas de todas as idades que enfrentam dificuldades cognitivas, emocionais ou comportamentais, geralmente utilizada para diagnósticos de dificuldades de aprendizagem, transtornos do desenvolvimento, déficits de atenção, transtorno do espectro do autista, assim como a saúde cognitiva após traumas cranianos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e outras condições neurológicas.
Além de diagnosticar e mensurar déficits cognitivos e emocionais, a avaliação neuropsicológica auxilia o planejamento de intervenções terapêuticas e o monitoramento do progresso do paciente ao longo do tratamento. Ao identificar pontos fortes e fracos, dificuldades, interesses e habilidades, a avaliação ajuda a definir estratégias educacionais, terapêuticas e medicamentosas.
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